O logotipo do Ponto de Cultura Casa das Etnias representa justamente o que se pretende: congregar num mesmo espaço (a Casa) as diversas etnias que dela fazem parte. Isto é representado pelas cores. A combinação de elementos do símbolo (cores e traços) sugere a integração e o congraçamento das diversas etnias participantes do Ponto de Cultura.
Criação: Arquiteto Arthur Capellari Neto
LOGOMARCA
Esta se constitui de uma tarja horizontal de LAMBREQUINS inseridas na posição vertical em cor azul anil, que representa o elemento arquitetônico típicos dos pioneiros imigrantes, pois em todas as suas casas em madeira, eram colocados nos beirais das varandas e oitões de suas edificações.
Na extremidade esquerda da tarja encontra-se o EMBLEMA sobreposto à tarja.
O EMBLEMA da BRASPOL é constante de duas mãos simbolizando as mãos do movimento BRASPOLINO do Brasil, que sendo o sucessor da imigração, hoje, acalenta e sustenta a chama ardente de suas raízes fundadas na imigração polonesa ao Brasil.
Esta chama varia a coloração do AMARELO (Brasil) ao VERMELHO (Polônia). Dentro da chama encontramos o EMBLEMA que contém o elemento arquitetônico – LAMBREQUINS – em cor vermelha e nas frestas entre os lambrequins está a cor branca, que caracterizam a Polônia. Na extremidade inferior dos LAMBREQUINS, geometricamente se forma a figura do PINHÃO, semente do altaneiro PINHEIRO, que cedeu a sua madeira para a construção das primeiras casas e paióis, dos nossos imigrantes e o seu fruto, PINHÃO, que serviu de alimento, e abaixo desta configuração encontramos a cor amarela, variando a sua tonalidade para o verde, representando a terra brasileira, recebendo o imigrante polonês. Este EMBLEMA é rodeado por um traço verde (BRASIL) – ESPERANÇA que abraça o branco (POLÔNIA) – PAZ.
Segue-se na parte inferior do EMBLEMA a orla contendo a inscrição da data de fundação da BRASPOL : 27-01-1990 - BRASPOL.
Este conjunto de elementos transmite a integração do imigrante polonês e seus descendentes com a terra de Santa Cruz, formando o grande mosaico cultural – BRASIL.
O Brasão Nacional da Polônia é constituído por uma águia branca com o bico e as garras dourados, provida de uma coroa dourada, num fundo vermelho. O branco e o vermelho representam as cores nacionais. A águia está com a cabeça voltada para a esquerda.
O brasão com a águia branca num fundo vermelho começou a ser utilizado no ano de 1295 e ao longo do tempo foi sendo alvo de várias adaptações, sendo que a atual remonta a 1990.
A origem deste brasão assenta num mito fundacional da nação polonesa: conta uma lenda que o fundador da Polónia, de nome Lech, avistou um ninho de águia, no qual encontrava-se uma águia branca. Anoitecia e o horizonte estava avermelhado, fazendo um fundo colorido contrra o qual via-se a águia branca. Para Lech era um sinal divino. Então decidiu instalar-se naquele local com os seus e escolheu a águia como seu símbolo.
A Associação Suíço-Valesana do Brasil (ASVB) adotou alguns símbolos para ganhar uma identidade visual que estabelecesse materialmente seus vínculos com o país de origem de nossos antepassados, a saber, os suíço-valesanos. Referenciado no símbolo que sintetiza a imagem da bandeira do Cantão do Valais, a estrela dividida (positivo-negativo) que remete às duas regiões que se uniram para formar o Cantão (o Alto-Valais, de cultura e idioma alemão e o Baixo-Valais, de cultura e idioma francês), esbocei uma nova composição, aliando à estrela a letra V, de valesano, nossa identidade herdada, criando o logo da associação, como ilustrado nesta matéria.
Velcy Soutier, designer e artista plástico.
O símbolo do Circolo Trentino foi criado da junção de outros dois símbolos. A intenção foi criar uma identidade que pudesse representar a nossa região, mas que também fizesse referência à região italiana do Trento Alto Adige. Para representar a nossa região nada melhor do que o Monumento ao Imigrante, que representa muito bem o imigrante italiano e demais etnias. E o símbolo para representar o Trentino e a Associazione Trentina, na Itália, ao qual o Circolo está associado. Foi escolhida foi a águia negra de São Venceslau. Que na logomarca está localizada logo abaixo dos pés do monumento. Esta águia representa a região e a base que impulsionou o crescimento de Caxias do Sul e também do nosso estado, através dos imigrantes que da Itália partiram e aqui se instalaram.
A Águia de São Venceslau, que domina o brasão da Província Autônoma de Trento vem de longa data, da metade do Sec. XIII. Quando foi concedida ao príncipe bispo de Venceslau da Boemia, Trento. Em homenagem a memória de sua morte, o qual era venerado como santo e mártir. Foi em agosto de 1339 que o então rei Giovanni da Boemia, pede a Roma que o emblema de São Venceslau seja desenhado no escudo, a águia flamejante. Pois Venceslau pagou com a sua morte (935 dc), defendendo a causa da aproximação da igreja romana àquela região, no início do cristianismo.
O Grupo Miseri Coloni, que depois passa a ser Associação Cultural, nasceu num período de, ainda, vergonha pelo sotaque italiano, preconceito contra os colonos e baixa autoestima por parte deles. Nesse contexto, alguns jovens decidem formar um elenco teatral de modo a dar voz aos colonos, montar espetáculos em que se falasse somente o Talian. Sem dúvida, foi um ato de coragem e de amor pelas origens. Essa motivação fica clara através do nome do grupo, do Talian e do logotipo criado: um colono. Suas roupas, e o físico um tanto mirrado, colaboram com o adjetivo “miseri”. A postura não é de alguém que desafia os padrões sociais vigentes, não. É de humildade e simpatia. O toque de humor, que já indica a tendência para a comédia, fica por conta do cachorrinho urinando na enxada.
O significado da águia é, em geral, relacionado a invencibilidade, coragem, bravura. Para as tribos germânicas, a águia era o pássaro do deus Odin.
A Águia no símbolo da Associação Germânica
Águia está nas armas da Alemanha. Símbolo da Germanidade. Usado para identificar os povos germânicos, contudo, séculos antes, a águia já havia sido usada para identificar o império Romano.
Por este motivo usamos a águia com forma de lembra o povo germânico, sempre lembrando que a nossa associação é brasileira, contudo, cultua e reverencia a cultura dos nossos antepassados imigrantes que vieram para o Brasil.
A águia estilizada lembra também uma pomba que remete ao símbolo da paz. A ideia é de uma associação que congrega, une e não segrega. São bem vindos em nossa Associação católicos, luteranos e membros de toda e qualquer religião, mesmo que não sejam descendentes teutos.
Águia carregando um escudo.
O escudo tem o formato que mais aparece nos símbolos alemães, em cidades e bandeiras. Por este motivo foi utilizado no símbolo da Alles Gut.
As cores são as da bandeira da Alemanha, (Vermelho/Amarelo/Preto), com o intuito de identificar com o povo alemão, contudo são colocadas na forma da bandeira do Rio Grande do Sul, na transversal. Fazendo uma associação à bandeira gaúcha.
O nome \"Associação Germânica\" não foi escolhido por acaso.
Povo germânico engloba a atual Alemanha, Áustria, Lichtenstein, Luxemburgo, Suíça, República Tcheca (antiga Bohemia) e Holanda.
Muitos imigrantes se diziam austríacos, por este motivo não dizemos associação cultural alemã ou associação cultural austríaca...O termo associação germânica engloba todos estes imigrantes.
A letra gótica também é presente na cultura germânica.
A tipografia sempre esteve recheada de muito simbolismo. Em suas diversas formas estéticas está inserido a cultura um povo que representa, a filosofia e pensamento de uma instituição ou organização, e também os meios tecnológicos de reprodução de uma época.
Especificamente na tipografia gótica, ou “black letter” o simbolismo e ligação com o povo germânico fica muito mais evidente. Mesmo no início do século XX, quando a ordem era a modernidade, e a estética funcionalista começava a ditar as regras, mais tipos góticos com desenhos diferenciados eram desenvolvidos na fundições alemãs e exportados para qualquer parte do mundo que tivesse algum resquício da cultura germânica. No Brasil, inúmeros livros, revistas e jornais foram impressos em tipos góticos e em alemão, especialmente no sul e em São Paulo.
A tipografia gótica é um dos símbolos do povo germânico e assim como ela inúmeras outras contém essa importante carga de simbolismo. Logicamente o assunto desse artigo é inesgotável, até porque a relação do povo alemão com a tipografia gótica não acontece da noite para dia, mas é uma evolução e uma maturação que caminha por séculos e séculos, onde aspectos tecnológicos, culturais e políticos determinam sua trajetória. Porém ao mesmo se torna oportuno em um momento que cada vez mais tentamos desvendar o que cerca a construção de marcas fortes, imagens ou identidades de instituições até mesmo nações.
Por este motivo temos escrito Associação Cultural Germânica em gótico para remeter-se à cultura germânica.
Os ramos de palmeiras que circundam o escudo.
A palmeira floresceu em todo o Médio Oriente como símbolo da Árvore da Vida. Desde tempos remotos, um ramo de palmeira era visto como um símbolo de triunfo e vitória. É também um sinal de esperança.
A alegria e a esperança de manter viva a cultura germânica de nossos antepassados é lembrada em nosso símbolo, motivo pelo qual os ramos de palmeiras estilizados encontram-se no símbolo da Alles Gut.
O nome Alles Gut (escrito no dialeto Hunsrück) haja visto que a saudação em alemão gramatical (Hoch Deutch) se escreve \"Alles Gute\" e traduzindo do alemão para o português que dizer a saudação: \"Tudo bem\". Alles Gut era o nome do grupo formador da Associação Cultural Germânica de Caxias do Sul, oriundos do bairro Panazzolo.
A primeira festa da Cultura Alemã em Caxias do Sul ainda em 2004, alusiva aos 180 anos da imigração alemã nos Estado do Rio Grande do Sul, foi organizada por este grupo. Dois anos depois em 2006 é fundada a Associação Cultural Germânica de Caxias do Sul. Por este motivo consta o ano no símbolo.
Alles Gut é o nome fantasia da Associação. Por este motivo em respeito a este grupo e consta o nome no símbolo.
Portanto, são estes os elementos que compõem a simbologia de nosso brasão.